“A verdadeira importância de
um homem pode ser claramente mensurada através da quantidade de camisetas de
malha que ele exibir em seu guarda-roupa”. Eu.
Embora pareça absurda à
primeira vista, trata-se de uma tese de vasta profundidade filosófica. Assim
sendo, vou tentar demonstrá-la a seguir.
É inegável que ninguém compra
camisetas para uso próprio. Camisetas nos são dadas de presentes nos aniversários
ou em datas festivas, como Natal e Dia dos Pais. Afinal , trata-se de um presente muito
barato, talvez o de menor preço dentre os que possuem alguma representatividade.
É fácil comprar, em lojas populares, camisetas de todos os tipos, das básicas às
mais extravagantes, a partir de uns dez reais.
Sendo um objeto de valor ínfimo,
se alguém resolve presentear com uma camiseta é sinal de que não dispõe de
recursos ou - o que é mais provável - de que entende que o homenageado não lhe é
significativo, não lhe tem maior relevância. Nestes casos, o gesto destina-se
apenas a cumprir uma mera obrigação familiar, social ou profissional.
Desenvolvi essa teoria descartiana
enquanto tentava organizar as trezentas e noventa e sete camisetas que já não
cabem em meu armário.
2 comentários:
Manda estas camisetas que vc não usa nem pra dormir que eu vou dar pra turminha da favela do meu bairro.Cridão
preciso repensar minha forma de presentear as pessoas...sempre gostei de dar camisetas, principalmente em viagens, dos locais que visitava...sniff...será que as pessoas a quem dei as camisetas pensaram "que raios de lembrancinha...me deu uma reles camiseta...não significo muuito pra ela então..."...buááááá'
elaine
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